A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro (Pv 22.1).
O autor começa o texto de hoje chamando carinhosamente seu leitor de “meu filho”. Como um pai que quer o melhor para seus descendentes, ele diz: “Não se esqueça dos meus ensinamentos, lembre-se sempre dos meus conselhos”. A promessa é de vida longa para aqueles que seguem os caminhos do Senhor. O texto destaca duas coisas importantes da vida: amor e fidelidade. Estas nunca devem se distanciar de nós. Precisamos amar a Deus e ao nosso próximo e demonstrar fidelidade por meio de nossas atitudes. Quando agimos assim, nosso caráter corresponde à nossa reputação.
Alguém disse que “Reputação é o que os homens pensam que você é; caráter é o que Deus sabe que você é”. Infelizmente, é mais fácil ter uma boa reputação do que um bom caráter. Elbert Hubbard afirmou que “A reputação de muitos homens não conheceria seu caráter se o encontrasse na rua”. Para evitar esta diferença, é preciso buscar um caráter santo; este, por sua vez, resultará em uma boa reputação diante dos homens.
Ter uma boa reputação vale muito (veja o versículo em destaque), mas um bom caráter é indispensável. Podemos até não ser reconhecidos pelos homens como deveríamos, mas ser um pouco desprezado é melhor do que receber elogios que nunca merecemos. Quando Jesus assumiu a forma humana, ele, sendo Deus, esvaziou-se e humilhou-se para tomar a forma de servo (Fp 2.6-8). Para muitos, sua reputação não era nada boa. Mas Jesus não se importou com sua aparência diminuída – ele sabia quem era. Para nós, homens pecadores, não convém buscar uma reputação falsa, que discorde de nosso caráter. A finalidade de nossa vida não pode ser apenas uma boa aparência!
Teremos um bom caráter e uma boa reputação quando seguirmos o conselho do texto que lemos hoje. Se não abandonarmos o amor e a fidelidade, agradaremos a Deus (bom caráter) e também aos homens (boa reputação). - HSG